Friday, January 07, 2005

O INFINITO, O ACASO E O ABSOLUTO

Nascemos para o infinito. Vivemos no acaso. E morremos para o absoluto. Ao nascermos o mundo é experienciado como sendo sem bordas, sem fronteiras, sem limites: o espantoso mundo da criança. Por mais que determinemos o que será o destino de nossa vida, o acaso é sempre vencedor, pode sempre dizer a última palavra. Prevemos alguma ou muita coisa, mas a margem de erro não morre nunca. A morte é o absoluto, algo que de tão imponderável e inefável, não tem relação com nada.

No comments: