Vocês se lembram daquela estória, daquela analogia, na qual existem dois bebês dentro de um útero, discutindo se existe ou não vida depois do parto?
O primeiro bebê diz que depois do parto há um silêncio completo, a finitude, o fim de tudo. Esse primeiro bebê, então, acredita que depois do parto tudo se acaba.
O segundo bebê, por sua vez, diz que há existência além daquele "tubo físico" (o cordão umbilical), que existe uma vida após o parto, na qual há mais luz, e na qual comemos com nossas próprias bocas, caminhamos com nossas próprias pernas, e vivemos independentes de nossas mães.
Há poucas evidências ali para os dois bebês falantes, inteligentes, filosóficos, porém bastante palpáveis, e praticamente autoevidentes, inegáveis, as quais são constantemente negadas pelo bebê que não acredita na vida após o parto: o bebê negacionista!
E o segundo bebê pede para que o primeiro olhe para o mundo à sua volta, que assim perceberá o que está acontecendo. Ou seja: basta um ato de vontade e abertura para as evidências, basta simplesmente olhar para o mundo à sua volta e se dar conta do que é simplesmente autoevidente.
E aí fico pensando: puta que pariu, o que não falta nesse mundo então é cientista com má vontade, hein... Como que toda a comunidade científica, em toda a sua diversidade cultural e de crenças, no mundo inteiro, ainda não chegou a esse consenso tão simples, o qual pode ser sacramentado por esta genial analogia, de que existe vida após a morte?
Obrigado a vocês que estão postando essa analogia! Agora vocês estão fazendo com que eu veja o que eu não estava querendo ver! Como eu era preguiçoso! Muito obrigado!
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