Por que sou contrário à pena de morte:
1. O direito à vida se justifica mais coletivamente do que individualmente. Seres sencientes, sociais e dotados de consciência reflexiva, em tese devem ter direito à vida, pois a morte de um indivíduo geralmente provoca intenso sofrimento em outros que com ele convivem em laços de afeto ou dependência. Matar portanto, mesmo que de modo rápido e indolor, nesse contexto, geralmente aumenta a cota de sofrimentos da coletividade.
2. Ainda é objeto de controvérsia, no meio científico, se a instituição da pena de morte provoca alteração nos índices de criminalidade.
3. Há o risco da condenação de inocentes a uma pena cujos efeitos são irreversíveis.
4. O processo judicial para se decidir se um acusado será condenado costuma ter custos equiparáveis à prisão perpétua.
Portanto é bioética e judicialmente arriscado, economicamente custoso (inviável), além de talvez ser inócuo na diminuição da criminalidade.
Referências:
O direito de viver, matar e morrer:
Sobre possíveis alterações nos índices de criminalidade:
Quanto custa a pena de morte:
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