Eu já sabia, um pouco por alto, que a descoberta do sistema endocanabinoide era relativamente recente e de grande dimensão, pois esse sistema está envolvido em uma variedade de processos fisiológicos em nosso organismo: apetite, sensibilidade à dor, humor, memória e funções imunológicas.
Mas eu não sabia que esse sistema era responsável por tantas funções. O que proporcionou a descoberta desse grande sistema foi a utilização e a experimentação com uma planta, a qual conhecemos há cerca de 5 mil anos: a maconha.
Essa planta possui 483 compostos moleculares conhecidos, incluindo-se aí 66 tipos de canabinoides catalogados até o momento, os quais são uma classe de compostos químicos que atuam em receptores canabinoides, em células que alteram a liberação de neurotransmissores no cérebro.
Esses 66 canabinoides presentes na planta possuem variados efeitos, portanto o potencial da maconha enquanto medicamento é muito grande. Eu sabia que havia potencial como medicamento, mas não sabia que a dimensão disso era bem maior do que eu imaginava, e talvez seja bem maior do que a maioria das pessoas que estão lendo esse texto pode imaginar.
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