O brasileiro médio é imediatista e supersticioso. Não gosta de pensar sobre riscos, porque isso seria “ficar pensando coisas ruins”, e que não pode falar sobre “coisas ruins”, porque isso as atrai. O nível é de uma positividade tóxica bem demente. Porque a dureza da realidade só existe se for para encontrar alguém para punir ou matar. Existe uma noção implícita, subterrânea, o esgoto do juízo das coisas, que concebe castigos e sofrimento como purificadores. Não conseguem conceber que proteger-se ou proteger o outro nem sempre implica em ter de espancar ou matar alguém. 400 anos de escravidão nos legaram um potencial muito grande para o fascismo.
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