Certa vez lancei uma questão no Facebook em relação às possibilidades de suplementação de vitamina D. Então John Scott, um colega britânico pelo qual tenho muito apreço, além de tê-lo em alta conta para questões de saúde e alimentação, me passou o link desta organização (The Vitamin D Council).
Achei as recomendações interessantes e detalhadas, além de me parecerem sensatas e razoavelmente consistentes. Fez com que eu pensasse sobre alguns possíveis mitos em relação aos benefícios e males da exposição à luz solar, assim como da possível suplementação com vitamina D. Abaixo enuncio as principais considerações percebidas por mim no texto desta organização:
1. Cuidado, não serve qualquer tipo de vitamina D. Não pode ser a vitamina D2 (ergocalciferol), a qual por vezes é utilizada Tem que ser a vitamina D3 (colecalciferol).
2. Não adianta muito tomar sol antes das 10 da manhã e depois das 16 horas. Se a sua sombra estiver maior do que a sua própria altura, o ângulo de entrada dos raios solares na atmosfera tende a produzir o bloqueio dos raios UVB, os quais são os necessários para a produção de vitamina D. Quanto maior for a sua sombra e quanto mais distante do meio-dia, menos UVB.
3. Há vários fatores que facilitam a produção de vitamina D pela exposição aos raios solares: quanto mais próximo do Equador e quanto mais clara a cor da pele, melhor. A exposição deve ocorrer sem filtro solar e durante a metade do tempo de exposição necessário para que a pele comece a queimar. Então todos esses fatores devem ser colocados na balança. O resultado, para países tropicais, é uma exposição média de 15 minutos ao sol do meio-dia. Isso, para muitas pessoas, tende a ocorrer de modo bem natural (enquanto caminham para o trabalho, para a parada de ônibus, e em outros atividades durante o dia).
4. Não adianta tomar sol por detrás de um vidro, por detrás de uma janela. O vidro bloqueia tanto UVA quanto UVB, e desse modo não há produção de vitamina D.
5. Melhor do que protetor solar, é sombra e roupa para se proteger dos raios solares, pois os protetores solares não protegem contra todos os tipos de câncer de pele. Se você prefere usar protetor solar todos os dias, procure fazer o exame para saber o quanto de vitamina D você tem no sangue, para saber se é necessário fazer a suplementação.
6. Há muitas preocupações em relação ao excesso, mas talvez muito mais ocorrências patológicas em relação à carência de vitamina D. Procure o acompanhamento de um médico. Mas saiba que, após uma exposição média de 15 minutos ao sol do meio-dia, o organismo produz de 10 a 25 mil e IUs de vitamina D. A toxicidade da vitamina D geralmente ocorre se você começa a produzir 40 mil IUs por dia, durante 2 meses seguidos ou mais.
7. Dá para tomar sol juntamente com a suplementação de vitamina D? Sim, mas de preferência alternadamente. Nos dias em que você não puder se expor ao sol, faça o uso da suplementação, porém sempre com acompanhamento médico e dos níveis de vitamina D em seu sangue.
Para maiores informações, leia todo o texto abaixo, informe-se, debata e pesquise em várias fontes diferentes e qualificadas, não se restringindo somente ao que está sendo dito acima.
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