Saturday, October 19, 2019

Coringa como produto do meio

Uma das leituras possíveis para o filme Coringa diz respeito à noção de causalidade, de determinação do que somos. E uma coisa para mim é clara, e pode ser muito bem ilustrada por esse filme: somos sempre produto do meio, porque não há como ser produto de si mesmo. E por meio entenda-se inclusive as condições biológicas que atuaram para produzir o que somos. A concepção de self-made man é, acima de tudo, anticientífica.

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