Por Davi Simões
Um dia, em uma reunião no Facebook, alguém dá uma ideia de alterar o visual. "Pô Zuck, tava reparando que o ícone de solicitação de amizades tem um bonequinho de homem e um de mulher, com o do homem na frente. A gente podia colocar os dois no mesmo plano, com o da mulher na frente, pra dar destaque pra mulher. Afinal, por que manter o do homem na frente?" Zuckerberg curte a ideia e resolvem anunciar sua implementação.
No dia seguinte, um milhão de pessoas reclamam que feminista vê machismo em tudo, falando que é só um desenho e que problematizar isso é procurar pelo em ovo.
Mas você não acabou de dizer que é só um desenho? Qual o problema em mudá-lo, então? Eu também detesto ativistas radicais (quase um pleonasmo), mas o pessoal tá num estado de alerta tão grande que já encrenca com qualquer iniciativa de representatividade.
(Aliás, se mudar o ícone incomoda tanta gente, talvez não seja "só um ícone" como os reclamões tão dizendo, né...)
"E é a mesmíssima coisa com o "Deus seja louvado" nas cédulas. "Ah que falta do que fazer, é só uma frase no dinheiro!", ah é? Então tira uai! Já que não tem importância nenhuma" (Guilherme Tomishiyo).
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