Cada criança tem as suas peculiaridades hilárias e até mesmo poéticas, de uma poeticidade espontânea, acidental, em estado bruto.
Luisa, quando se machuca, quando alguma coisa a fere ao ponto dela chorar intensamente, logo aponta para o banheiro porque quer se olhar no espelho enquanto chora. Ela fica observando e "brincando", explorando suas próprias expressões enquanto chora.
Pois é, como disse uma vez Fernando Pessoa: o poeta é um fingidor que finge que é dor a dor que deveras [que realmente] sente.
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