Na diminuição do consumo de carne é possível encontrar uma forma mais ética de alimentação, pois tal alternativa:
1. É mais ecológica: um quilo de proteína vegetal consome muitas vezes menos energia, água e área.
2. É mais econômica. É mais barato, o que por si só justifica uma produção maior de alimentos com os mesmos recursos, logo capacidade para alimentar um número muito maior de pessoas.
3. É mais humana. Não diz respeito necessariamente a manter este ou aquele animal vivo, mas tem como questão fundamental o proposito de se eliminar sofrimentos evitáveis. As formas atuais de criação e abate ainda impõem muito sofrimento aos animais dos quais nos alimentamos.
4. Fora também as várias evidências de que é mais saudável.
Por outro lado, argumentos tais como: “não como nada que tenha de ser morto”, ou que já foi vivo; ou, como diz a Xuxa: “não como nada que tenha rostinho”- são de fato ridículos. Quem for vegetariano por essas razões merece piada e está obviamente equivocado. Isso, contudo, não invalida os argumentos filosóficos que sustentam a prática do vegetarianismo.
Importante: Deve-se fazer, contudo, as devidas ressalvas em relação à ingestão de vitamina B12, a qual depende fundamentalmente de origem animal e é importantíssima em termos nutricionais. O vegetariano estrito, o qual não ingere qualquer tipo de alimento de origem animal (nem mesmo ovos, leites e derivados), deve portanto atentar para a suplementação desta vitamina, cuja falta pode acarretar danos sérios e irreversíveis à saúde.
Alguns links com referências interessantes para este debate:
http://www.ted.com/talks/graham_hill_weekday_vegetarian.html
http://www.news.cornell.edu/releases/Aug97/livestock.hrs.html
http://www.news.cornell.edu/releases/Aug97/livestock.hrs.html
Peter Singer - referência filosófica importante para este tema
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