Em conversa por WhatsApp com um colega de trabalho, médico na UTI em que atuo, ele me escreveu assim, em nossas reflexões sobre um dos casos que atendemos:
"Muitos acham que a titulação e que vomitar um monte de artigos é o que tem mais valor. Eu não entendo que as coisas são assim. Ao longo do caminho aprendi certas coisas que guardo como bússolas: o melhor médico é o que se interessa pelo paciente, não o que sabe mais; melhor um médico razoável disponível que um excepcional ausente; de nada vale um tesouro no fundo do mar; em medicina o que é raro é raríssimo e o que é comum é comuníssimo; arte sem ciência é pobreza e ciência sem arte é barbárie; melhor um mal educado sincero que um bem educado hipócrita; desconfie sempre de quem lucra com seu ideal... etc, etc, etc."
E isso não é somente da boca pra fora. Ele demonstra isso em suas ações cotidianas. Infelizmente sinto que a maioria não compreende as coisas dessa maneira. Mesmo assim fico feliz em poder contar com alguns colegas que são capazes de compreender o que é de fato a humanização na interação com nossos pacientes e seus familiares.